quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Embate
























A intimidade de Jochen Rindt com Nina.

O campeão mundial de 1970.

Talvez tnha uma coisa que você não saiba.

É que se o piloto estivesse vivo provavelmente dirigiria a Fórmula 1 hoje junto
com Bernie Ecclestone.

Eram parceiros.

Amigos.

Os dois sabiam que aquele mundo seria um dos maiores negócios do planeta.

O dono da categoria amava o piloto pela sua determinação e coragem.

Coragem que o fazia enfrentar Colin Chapman.

"Chapman faz carros que desintegram."

Palavras do alemão.

"Você não é engenheiro."

Palavras de Chapman.

1970.

Treinos em Monza.

Jochen Rindt prova, com a própria vida, que tinha razão.

16 comentários:

Daniel Médici disse...

Dizem que Rindt perguntou a Ecclestone se deveria correr na Lotus ou na Brabham em 70. Ecclestone responde: na Lotus, se quiser ser campeão; na Brabham, se quiser chegar vivo ao fim do ano. Rindt foi campeão, mas morreu antes da temporada acabar.

Blog do Júlio disse...

Só uma correção: Rindt era austríaco.

Anônimo disse...

Austríaco nascido na Alemanha.

Anônimo disse...

Júlio, desculpe!!
Mas era de fato alemão, perdeu os pais na 2ª Guerra Mundial e foi criado pela avó na Áustria.

Morte estúpida a dele, e o pior é que poderia ter sido o Emerson, mas essa eu deixo pro Corradi explicar, ok!

Zé Maria

Anônimo disse...

Júlio, desculpe!!
Era alemão mas perdeu os pais na II Guerra Mundial e foi criado pelos avós na Áustria, ok!!

Morte estúpida a dele, pecado mesmo!!

E o pior é que poderia ter sido o Emerson, mas essa deixo pro Corradi, ok!

Zé Maria

Speeder76 disse...

Julio: O Rindt tinha uma entidade curiosa. Ele nascera na Alemanha, de pais austriacos, e corria sob licença austriaca. Só que ele nunca pediu a nacionalidade austriaca, nunca se percebeu porquê...

TW disse...

e o que era pior: ele morreu com o carro que era do Emerson.

abs

Blog do Júlio disse...

Poxa pessoal, desculpe o vacilo então! Isso é que dá ficar decorando o que aparece depois do nome, hehehe.

Mas, óia, se é assim, sei pelo menos que: 1) Keke Rosberg nasceu na Suécia; 2) Romain Grosjean é suíço; e 3) Nelsinho Piquet nasceu na Alemanha!

Esse povo daqui é demais! Se o Corradi postasse só as fotos, os comentários explicariam tudo, hehehe!

Anônimo disse...

Na foto dá pra ver um poster do Rindt numa Lotus com o número 2.
É do "Jochen Rindt Show'69", uma exposição automobilística... uma outra faceta do Rindt...

Aqui uma foto onde aparece um 'sticker' do Show'70...

http://www.corbisimages.com/images/42-16032920.jpg?size=67&uid=11b34715-e454-41cf-b6fc-224b813423da

Desculpe, Corradi, mas me lembrei desse post do Ico...

http://blog-do-ico.blogspot.com/2010/09/o-legado-de-jochen-rindt.html

um abraço,
Renato Breder

Marques disse...

Tem um documentário chamado "The Killer Years" (não lembro se foi feito pela BBC) que fala do fim da década de 60 e ínicio da de 70. Nele mostra a mulher do Rindt descascando o Colin Chapman. O documentário é sensacional (fácil de achar no youtube).

Marcelonso disse...

Corradi,

Naquela época a F1 ceifava vidas a rodo...

abs

politicamente_incorreto disse...

Sem querer abonar a conduta de Mr Chapman devo dizer que naquela época tudo era empírico, imagina vocês que o Rindt bateu na parabolica sem aerofólio traseiro. foi retirado apenas pela famosa tentativa e erro, no caso deu errado.....aí entra o ingrediente fatalidade, pois depois que o Rindt viu o seu amigo Piers Courage morrer queimado em Zandvoort na Holanda pediu para retirar dois pontos do seu cinto aranha para em caso de incêndio não correr o risco de ficar preso e poder sair rapidamente do cockipt.
Foram exatamente esses dois pontos retirados pelo Rindt os responsáveis diretos pela sua morte. ou seja: os dois fatores determinantes do seu acidente fatal vieram de um somatório de iniciativas próprias que não passaram pelo crivo do Chapman que foi a tentativa de melhorar o desempenho no treino sem o aerofólio traseiro e a retirada dos pontos inferiores do seu cinto pois ficou comprovado que se eles estivessem no local o piloto receberia lesões apenas nas pernas, pois ao bater e rodopiar com o carro sem a parte frontal e pedaleiras a força centrifuga "empurrou" o piloto para fora do cockipt com uma força "G" que deve ter sido superior a 5 e como o piloto não possuia fixação ao banco e a estrutura do monocoque na parte inferior o seu corpo foi projetado violentamente e o atracador metálico do cinto provocou o seu esgorjamento e danos ireversíveis na traqueia do piloto, foi na realidade um enforcamento com uma grave lesão provocada pelo objeto metálico, fruto de uma época aonde o "vamo que vamo" era quem indicava o norte da categoria. hoje lamentavelmente o que reina é o "não vamo nem a pau" ou então: "esperem que a equipe vai dar uma coletiva daqui a uma hora dois minutos, trinta e um segundos e dois centesimos, as perguntas devem ser enviadas antes para apreciação". Saímos da idade da pedra lascada para a idade da frecuragem explícita, antes podia tudo, agora até ultrapassar outro carro deve ser analizado por meia dúzia de babacas em volta de um monitor. apesar dos pesares preferia o método troglodita.....

TW disse...

O vídeo citado pelo marques foi fito sim pela BBC e vocês podem ver aqui

http://motorizzados.blogspot.com/2011/09/killer-years.html

Anônimo disse...

Foto sem igual !!

Paulo Moretti disse...

Foto fantastica !!!

Anônimo disse...

Rubem, tudo certo, mas me permita um aparte, ok:
Foi Chapman sim quem insistiu para andar sem as asas, tanto a traseira como a dianteira, numa tentativa de melhorar a performance da 72 frente às 312B com seus V12 que empurravam muito mais que o DFV!

Abraço.

Zé Maria