domingo, 21 de junho de 2020

Jody Scheckter


























As imagens acima mostram um cara que não tem medo
de mudanças.

E as mudanças acompanharam toda a vida de Jody Scheckter.

No início dos anos 70 esse sul africano chegou à Europa.

E da Fórmula Ford até a Fórmula 1 foram apenas dois
anos.

Uma ascenção muito rápida.

Um conto ligeiro.

A partir daí apareceu a violência na sua maneira de
guiar.

Em Paul Ricard, Emerson Fittipaldi foi o primeiro
a sofrer.

Na corrida seguinte, na Inglaterra, Jody causou um acidente
histórico com diversos carros.

Por causa disso o italiano Andrea de Adamich encerrou
sua carreira.

Scheckter recebeu três meses de punição.

No ano seguinte, ele foi contratado por Ken Tyrrell.

Seu companheiro, Cevert, chegou a dizer que ele deveria
ser proibido de correr.

Jody mudou sua atitude.

Para melhor.

Se tornou um acumulador de pontos.

A lendária Tyrrell P34 conheceu sua única vitória com
Scheckter no comando.

Não só isso.

Em 12 corridas pontuou 10 vezes com o carro de seis
rodas.

Impressionante.

Após dois anos na Equipe Wolf , ele foi para a Ferrari
em 1979.

Cada vez mais maduro, se mostrou contrário ao Apartheid
de seu país natal.

E prometeu o título ao Commendatore Enzo.

Se tornou o último campeão da Scuderia antes da
Era Schumacher.

Logo após a conquista deixou a Fórmula 1.

E se dedicou a outros projetos.

Nos anos 80 se tornou um milionário com a patente
de um simulador de tiro.

Também ajudou nos primeiros passos de seus filhos
no mundo das corridas.

E as mudanças não pararam na vida desse inquieto ex-piloto.

Que continuou ganhando títulos.

O último foi o de Melhor Criador Orgânico da Inglaterra.

Criador?

De porcos!

11 comentários:

Anônimo disse...

OK...

Foto 2 - 1975, na Bélgica
Foto 3 - 1977, no Canadá

E foto 1? Uma alusão à Lamborghini?

abraço,
Renato Breder

Humberto Corradi disse...

Breder

Pensei a mesma coisa.

Seria uma provocação?

Valeu

Ron Groo disse...

Seria ele o maior esportista em termos mundiais da Africa do sul?

Blog do Júlio disse...

Humberto, só não entendi esse "Cervet" aí que você disse que foi companheiro de equipe dele...

Você quis dizer "Cevert"? Mas, se for o francês, pelo que consultei no StatsF1, os dois não foram companheiros de equipe.

Alessandro disse...

Julio,

O Cevert seria companheiro de Scheckter na Tyrrell em 74, já que Stewart anunciaria o fim de sua carreira após o GP dos EUA. A maioria pensa que Jackie abandonou a F-1 devido à morte de Cevert, mas essa decisão o escocês já a tinha planejado há meses.

Abraços a todos.

Humberto Corradi disse...

Desculpe pela troca do erre...é a pressa!

Verdade Julio.

Eles seriam companheiros...

Scheckter nos bastidores já havia acertado com a Tyrrel.

O francês reclamou com o próprio Ken, que não teve coragem de dizer que os dois defenderiam a equipe na outra temporada.

Valeu

fernando disse...

na foto 1 parecem búfalos, primeiro pensei que ele criasse búfalos na África do Sul mesmo.
mas daí o Corradi nos lembrou que ele é um criador na Inglaterra; vai ver cria búfalos lá, além dos porcos premiados.
o carro da temporada em que foi campeão é de sua propriedade hoje em dia, às vezes ele o bota pra andar em festivais de clássicos.

eu lembro dos dois episódios que primeiro o fizeram conhecido na F1, a fechada e o consequente choque com Emerson em Paul Ricard (se bem me lembro pela liderança da corrida) corrida acompanhada pelo rádio, acho que não teve transmissão de TV pro bananão, o pai do Emerson narrando e ficando fulo da vida com o novato sulafricano; e o rocambolesco acidente em Silverstone na saída da Woodcote, esta sim pela TV (mas preto e branco).
interessante a trágica coincidência de que foi ele justo o primeiro piloto a parar e sair do carro para ver as condições de Cevert em seu fatídico acidente - o que, segundo o próprio Sheckter, o impressionou muito, e por certo lhe deu a noção, se ainda não a tinha, do alto risco de morte que corria toda vez que acelerava numa pista de corridas. parece provável ele ter 'amansado' depois desse evento.

e há relatos de que o lugar na Tyrrell surgiu porque outro piloto, destinado ao segundo carro azul, morrera no meio do ano, o escocês (como Stewart) e piloto da Ford nos Capri RS de Turismo, Gerry Birrel, numa prova de F2 em Rouen.

Anônimo disse...

Não concordo com o lance de Paul Ricard. Baixei a corrida e nota-se claramente que Emerson tentou a ultrapassagem em um local muito ruim, a pequena reta antes da curva final do circuito. Acho que o Emerson foi o culpado pelo abandono dos dois.

fernando disse...

nunca vi filmagem ou VT dessa corrida; como disse antes, na época acompanhei só pela transmissão de rádio.
é natural a tendência de culpar o sulafricano, não por Emerson ser brasileiro, mas pelo fato dele ser o campeão reinante e Sheckter um novato. Um pouco como Senna X Irvine em Suzuka.

de todo modo foi um encontro típico, um campeão sendo desafiado por um novato que não tava nem aí para o 'currículo' do outro.
acho que não é coincidência que o novato viria a ser campeão também, anos depois.

dito isso, acho difícil julgar ultrapassagens por cameras ao nível da pista, fica bem mais claro quando o ponto de vista está acima dela. é como no famoso embate Senna X Prost na chicane de Suzuka-89, da vista aérea eu penso que foi o brasileiro que forçou demais a tentativa.

o que sei é que havia, e ainda é assim, uma freada forte para a última curva antes do fim da volta em P.Ricard, é uma curva de 90° ou até mais fechada que isso.
assim que tiver um tempinho vou tentar achar esse GP na web, fiquei curioso em ver essa corrida da qual só conheço fotos.

Anônimo disse...

Fernando: http://www.youtube.com/watch?v=e1z_XpsklX0&feature=related

Paulo Moreira disse...

O Jody Scheckter é um daqueles ex-pilotos que depois de deixar de correr, colocou a F1 de parte.
Teve uma empresa de armas, para testes da policia e exercito e depois dedicou-se à agricultura.
Tenho um post sobre ele no meu blog.

Abraço

visitem: https://estrelasf1.blogspot.com/