quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Referência




































“Há uma grande quantidade de bandeiras ao redor da pista, bandeiras da Ferrari,

bandeiras alemãs, bandeiras inglesas. Obviamente, um lugar assim precisa de um

herói local, porque seria ainda melhor se um brasileiro estivesse lutando pelo pódio..."

Sebastian Vettel.

Herói não, Seb. Uma referência!

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2 comentários:

Reube Reis disse...

Sabe qual o maior problema do Senna? sua imagem muito vinculada a Rede Globo e ao Galvão, muito disso talvez nem fosse culpa dele, nesse ponto prefiro a postura do Piquet.

Os dois maiores avanços que Senna trouxe para a F1 na minha opinião foi a preparação física diferenciada e o preparo mental com o Nuno Cobra, acabou elevando num outro patamar o esporte.

Senna teve uma vantagem em relação a outros grandes pilotos, ninguém pôde ver sua fase de declínio, como teve Piquet por exemplo.

Tiago disse...

Acho que falta que os pilotos tenham mais "cara". Antigamente, com as limitacoes da comunicacao, era apenas torcer por algum compatriota, pq era o unico ponto de referencia real que se tinha com aqueles caras nos carrinhos na tela.

Hoje em dia, com as redes soziales, internétez, as dezenas de canais de TV, blogues, os pilotos tem mais personalidade, estilos, conflitos e a Fórmula 1 está bem servida, caras como Hamilton, Alonso, Vettel, Raikkonen, Ricciardo, todos sao personas muito ricas, caráteres fortes e que podem gerar empatia ou repulsa (tao importante quanto) e por consequencia mais interesse do público, que vai se identificar com um piloto ou outro pelo que ele representa, muito mais do que apenas a nacionalidade (veja o Valentino Rossi e o auê criado na final da Moto GP desse ano).

O problema é que a mídia tradicional prefere criar heróis nacionais, o que é um filtro de malha muito fina (a Franca teve que apelar pra um Suico pra ter isso, e nao tem funcionado), os patrocinadores tem medo de se envolver com personas e acabar se sujando com atos deles (Nike manda um beijo pro Ronaldo), e se dependesse desses dois, haveria um grid de Rosbergs, Bottas e Kvyats, com discursos de RP, todos com binacionalidades pra poder ser aproveitados em dois ou mais países.

Eu nao concordo com Vettel nesse ponto. Nao faltam heróis locais (o que houve no México foi legal, mas nao da pra contar com esse tipo de alinhamento de astros).

A situacao é apenas nova, nao dá pra comparar com o que havia até os anos 90, assim como nao se podia comparar os anos 80 com os anos 60, quando as transmissoes nem ao vivo eram (quem consegue acompanhar uma corrida por rádio hoje em dia??). O mundo moderno se vende personalidade, e o Hamilton é O CARA nesse ponto, talvez mais conhecido no mundo que a própria F1. O Vettel deveria explorar um pouco mais a sua imagem, mas ele nao parece disposto a ter sua privacidade invadida (e se deve respeitar isso).

Resumindo, eu acho que precisamos de mais Rossis, Messis, Jordans, e de uma mídia que saiba explorar essas personalidades em consoancia com o consumo do mundo atual.